02 junho 2015

"O crochet das velhas"

O crochet e o tricot estiveram em voga nos anos 80, trinta anos depois a moda voltou para ficar!

Muita coisa mudou, aprendi a fazer crochet com a minha mãe e a través das revistas a preto e branco com imagens dos naperons e escassas explicações, o tricot aprendi algumas malhas com uma ou outra vizinha mais velha, absorvia aqui e ali o conhecimento que poucas partilhavam, porque algumas sabiam mas não gostavam de ensinar. 

Já na altura estas técnicas eram vistas como sendo coisas feitas pelas avozinhas, trabalhos de mãos, trabalhos manuais das avós, preconceito ou não o certo é que muita coisa evoluiu mas o preconceito ficou!

Em 2008 dei a cara e assumi que gosto de fazer trabalhos de agulhas, não vejo mal nenhum nisso, é um hobbie como outro qualquer, com algumas particularidades: requer dedicação, criatividade, aptidão para pegar na agulha, imaginação, gosto, paciência, persistência, e não é para todos! 

Se o crochet lhe causa stress arranje outro passatempo, este não é para ti, o crochet é uma terapia, ajuda a relaxar, estimula a criatividade, proporciona o bem estar e o relaxamento, eleva a auto-estima, fortalece os laços sociais. 

Atenção: Pode tornar-se viciante! Um vício saudável... rsrsrsrsrsrsrs,  o prazer de fazer crochet começa quando idealizo um trabalho, a escolha das cores, a escolha dos materiais, do modelo, o orgulho da concepção da peça só quem faz... consegue saber do que falo!

Já "gozaram" comigo porque faço crochet, já elogiaram, e disseram maravilhas!

Sabem que mais? O que importa é que "crochetar" e tricotar fazem-me Feliz!!! 

Abaixo o preconceito!

O crochet está na moda, uma moda internacional partilhada por artesãos, artistas, designers,  na internet, nas revistas, partilhada em grupos ao vivo e a cores, no jardim, nos cafés, nos espaços públicos, em casa. na rua, na praia...

Delicioso este Video !!!

Onde o tricot serve para exemplificar o sofrimento do comportamento obsessivo!  O vício de fazer tricot, a determinação em concluir a peça, a entrega horas a fio a um hobbie, que por um lado é saudável (no meu caso), por outro pode ocupar demasiado tempo nas nossas vidas, sem nos apercebermos levamos horas da vida agarradas às agulhas; por outro lado quando não tenho nenhum trabalho em mãos sinto-me vazia e deprimida!

Tudo o que é demais não presta, uma pausa pode significar umas mini férias das agulhas para mais tarde regressarmos com ideias criativas!

9 comentários:

  1. Olá Fátima

    Desde cedo aprendi a fazer crochet. Com uns 12 anos aprendi a fazer tricot e a partir daí não parei. Em tricot, vesti-me a mim, o marido e as filhotas.
    Tive depois uns anos de pausa e o vício saudável voltou e aprendi a fazer amigurumis e quero continuar a aprender porque há muita coisa que não sei.
    O crochet e o tricot são boas terapias e fáceis de transportar, ao contrário dos bordados, da pintura, etc., por isso gosto de fazer de tudo um pouco.
    Beijinhos
    Helena

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    1. Helena bem vinda! Obrigada pela visita e comentário, passei no seu blog para retribuir e conhecer o seu cantinho.
      Vou voltar para cuscar com mais atenção.
      Adorei os seus amigurumis, talvez um dia destes arranje coragem para fazer um.
      Beijinhos

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  2. É verdade Fátima :) O croche é uma terapia realmente, um vício, muito, muito bom :) Desde que aprendi, apaixonei-me de tal maneira que quando pego nas agulhas elas têm poder para me passar uma dor de cabeça :) É incrível, mas é verdade, já testei e resultou sempre :D :D
    Novos ou velhos, isso a mim também não me interessa, sou nova e adoro o croche, e o que interessa é que me faz feliz ;D
    Beijinhos

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    1. Olá Sandra,

      Acho que ficamos com dor de cabeça quando estamos muito tempo sem fazer crochet rsrsrsrsrsr
      O Croché é de quem o faz, não importa a idade, o género ou o estrato social. O títulodo post é uma metáfora, o croché é novo, moderno e está na moda, quem não aprecia diz ser das velhas ou das avós.
      Beijinhos

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  3. Embora nos tempos de hoje consigamos ter gente muito nova a fazer crochet, ainda temos o preconceito de que crochetar é para velhas. Não me importa que pensem isso de mim, gosto e vou continuar a fazer.bjs.

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  4. Fiz muito crochet até aos 18 anos...incluindo o meu enxoval!
    Entretanto os filhos e a profissão...afastaram-me desta bela arte!
    Hoje o crochet tem outra dinâmica e é bem mais interessante e variado!
    Tudo de bom!

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  5. Nesse período estou recordando quando minha mãe fazia tricô ou crochê e eu andava atrás o tempo todo. Ela fazia agulhas pra mim de arame ou palitos de bambu.Agora fiz 4 toucas para os netos. Uma terapia agradável.

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  6. Nesses tempos voltei com tudo. Graças a minha mãe que com paciência fazia agulhas pra eu brincar. Eram feitas de palitos de bambu ou arame. Saudade.

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